Nada nem ninguém a me atormentar
É tudo tão silencioso, estou realmente acordado
Todos dormem, mas me ponho a pensar
Durante cada madrugada vazia nesse quarto.
Luz, só a Lua e a minha luminária existem
As idéias vêm depressa, enquanto isso o mundo sonha
Fico colhendo as palavras da noite sem delonga.
Vozes, apenas o chamado manhoso da cama persiste
Até sinto medo destas madrugadas sozinho, tão caladas
Tenho saudades, sinto perfumes, vidas esfaceladas.
E quando o sol chega com a claridade
Junto com o barulho da humanidade,
Deposito meu corpo esgotado à cama
Recompondo-me em sonhos, de mais um dia de gana.
É, meu tempo começa quando o mundo pára
E só acaba quando a noite acorda.
Poesia extraída do livro "Além da Estrada" de Carlos Eduardo Mélo, Editora Bagaço - Recife, 2007, pág. 18
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2 comentários:
E morro de ciúmes da noite, que dorme só por causa de você!
Mas, pelo menos, ela é quem cuida de você por essas madrugadas quando não estou por perto!
Te amo!
♥
Só ela sabe.. o quanto eu penso em vc.
TE AMOOOO
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