Como é caótica
A temível situação horrenda
De viver morto.
Tudo a mim vem em contramão
E as diminutas e paliativas alegrias
Vindas sem êxito,
Encobertas pelo tédio,
Encarecem ainda mais
A intolerante vida minha.
Subordinado às trevas
De uma saudade retórica,
Viajo desimportante,
Navegando fatigado
Em meu mar, mar,
Martírio.
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Poesia extraída do livro "O Louco e o Amante" de Carlos Eduardo Mélo, Editora Bagaço - Recife, 2002, pág. 66
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Do grito de "terra à vista!" pude atracar num porto seguro e pisar com os pés no chão.
3 comentários:
Quando crescer quero escrever que nem tu huahuahau. Abraço, poeta!
pensei que tinha esquecido teu blog..
te amo,príncipe!
=)
=*
Sonora... linda demais... isso sim é poesia!!!
Beijo
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